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quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Ser efêmero, dá para evitar???

Coisas efêmeras são aquelas transitórias, passageiro ou que duram pouco tempo.

E o que é mais transitório que a nossa vida? Aliás, transitório é uma paroxítona terminada em ditongo e não mais será acentuada na nova regra do Português!!! Hoje isso é confuso, pode ser um absurdo, daqui 5 anos será normal, daqui 15 ninguém lembra mais...

Vivemos mudanças, pois a vida é um ciclo, aprendemos isso no começo da nossa vida escolar... o Homem nasce, cresce, reproduz e morre, simples assim!!! E lidamos bem com isso???

Zona de conforto, resistência a mudanças, tradição, cultura, conservador, precavido... parece que ser estático, convicto, dono da verdade é bom, mas é contra a vida, a evolução, por que relutamos??? Puro medo, medo da morte e em consequência medo da vida...

Algumas músicas falam destas mudanças e vou compartilhá-las:

primeiro "A lista" de Oswaldo Montenegro

Faça uma lista de grandes amigos
Quem você mais via há dez anos atrás
Quantos você ainda vê todo dia
Quantos você já não encontra mais...
Faça uma lista dos sonhos que tinha
Quantos você desistiu de sonhar!
Quantos amores jurados pra sempre
Quantos você conseguiu preservar...
Onde você ainda se reconhece
Na foto passada ou no espelho de agora?
Hoje é do jeito que achou que seria
Quantos amigos você jogou fora?
Quantos mistérios que você sondava
Quantos você conseguiu entender?
Quantos segredos que você guardava
Hoje são bobos ninguém quer saber?
Quantas mentiras você condenava?
Quantas você teve que cometer?
Quantos defeitos sanados com o tempo
Eram o melhor que havia em você?
Quantas canções que você não cantava
Hoje assobia pra sobreviver?
Quantas pessoas que você amava
Hoje acredita que amam você?

Essa música, se realmente fizermos uma análise, mostra o quanto nossas certezas se concretizam no futuro...

A segunda é "A melhor banda de todos os tempos da última semana" dos Titãs:

Quinze minutos de fama
Mais um pros comerciais,
Quinze minutos de fama
Depois descanse em paz.
O gênio da última hora,
É o idiota do ano seguinte
O último novo-rico,
É o mais novo pedinte
A melhor banda de todos os tempos da última semana
O melhor disco brasileiro de música americana
O melhor disco dos últimos anos de sucessos do passado
O maior sucesso de todos os tempos entre os dez maiores
fracassos
Não importa contradição
O que importa é televisão
Dizem que não há nada que você não se acostume
Cala a boca e aumenta o volume então
As músicas mais pedidas
Os discos que vendem mais,
As novidades antigas
Nas páginas do jornais
Um idiota em inglês,
Se é um idiota, é bem menos que nós
Um idiota em inglês
É bem melhor do que eu e vocês
A melhor banda de todos os tempos da última semana
O melhor disco brasileiro de música americana
O melhor disco dos últimos anos de sucessos do passado
O maior sucesso de todos os tempos entre os dez maiores fracassos
Não importa contradição
O que importa é televisão
Dizem que não há nada que você não se acostume
Cala a boca e aumenta o volume então
Os bons meninos de hoje
Eram os rebeldes da outra estação
O ilustre desconhecido
É o novo ídolo do próximo verão
A melhor banda de todos os tempos da última semana
O melhor disco brasileiro de música americana
O melhor disco dos últimos anos de sucessos do passado
O maior sucesso de todos os tempos entre os dez maiores fracassos

Opinião é imutável??? Tenho que sempre pensar igual???

Sobre isso vai outra música "Coisas que eu sei" da Danni Carlos

Eu quero ficar perto
De tudo o que acho certo
Até o dia em que eu mudar de opinião
A minha experiência
Meu pacto com a ciência
Meu conhecimento é minha distração

Coisas que eu sei
Eu adivinho sem ninguém ter me contado
Coisas que eu sei
O meu rádio relógio mostra o tempo errado
Aperte o play
Eu gosto do meu quarto
Do meu desarrumado
Ninguém sabe mexer na minha confusão
É o meu ponto de vista
Não aceito turistas
Meu mundo ta fechado pra visitação

Coisas que eu sei
O medo mora perto das idéias loucas
Coisas que eu sei
Se eu for eu vou assim não vou trocar de roupa
É minha Lei
Eu corto os meus dobrados
Acerto os meus pecados
Ninguém pergunta mais depois que eu já paguei
Eu vejo o filme em pausas
Eu imagino casas
Depois eu já nem me lembro do que eu desenhei

Coisas que eu sei
Não guardo mais agendas no meu celular
Coisas que eu sei
Eu compro aparelhos que eu não sei usar
Eu já comprei
Ás vezes dá preguiça
Na areia movediça
Qto mais eu mecho mais afundo em mim
Eu moro em um cenário
Do lado imaginário
Eu entro e saio sempre quando eu tô afim

Coisas que eu sei
As noites ficam claras no raiar do dia
Coisas que eu sei
São coisas que antes eu somente não sabia...
Agora eu sei

A vida é assim, efêmera, passageira e só tem uma por memória, mesmo para quem acredita em reencarnação, os registros se vão, então curta, pense, seja convicto e mude de opinião, faça de tudo, pois um dia o dia acaba.

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Marcas na nossa vida


Há dois dias a maior marca na minha vida aconteceu, o meu filho Arthur nasceu!



Mas muitas são as marcas que delineiam nossa caminhada, algumas sutis, muitas dolorosas, diversas emocionantes, felizes, angustiantes etc etc

Mas três breves histórias me vieram a mente e queria compartilhá-las e no fim juntar as três e ver o que fica:

História 1: marcas negativas - Autor desconhecido
"Quando menino eu era traquinas, rabugento, respondia a tudo que me dissessem e não contribuía, absolutamente, para que nossa casa fosse um paraíso. Muito pelo contrário!

Meus pais me aconselhavam com paciência infinita e com muito amor sem que eu, entretanto, seguisse os seus conselhos.

Um dia papai me chamou para conversarmos. Eu tinha feito diabruras de toda espécie e pensei que ele tinha perdido a paciência e ia, ou dar-me uma surra, ou um castigo e uma repreensão.

Ele, todavia, não fez nada disso. Não parecia aborrecido e simplesmente me disse:
- Filho, eu percebo que você não tem ideia de como é a sua conduta. Mas pensei em algo que poderá lhe mostrar isso muito bem. É uma brincadeira, mas poderá lhe ajudar muito. Venha comigo.

Levou-me à sua improvisada oficina de trabalho. Lá dentro falou-me: Veja tenho aqui uma tábua nova, lisa e bonita. Todas as vezes que você desobedecer ou tiver uma ação indevida, espetarei um prego nela.

Pobre tábua! Em breve estava crivada de pregos! Mas, a cada vez que eu ouvia meu pai batendo o martelo, sentia um aperto por dentro. Não era só a perda daquela tábua tão bonita, aquilo era, também, uma humilhação que eu mesmo me infringia.

Até que um dia, quando já havia pouco espaço para outros pregos, eu me compadeci da tábua e desejei de todo o coração, vê-la nova, bonita e polida como era. Fui correndo fazer essa confissão a meu pai e ele, fingindo ter pensado um pouco, me disse:
- Podemos tentar uma coisa. De cada vez que você se portar bem, em qualquer situação, eu arranco um prego. Vamos experimentar.

Os pregos foram desaparecendo até que, ao fim de certo tempo, não havia nenhum! Mas não fiquei contente. É que reparei que a tábua, embora não tivesse pregos, guardava as marcas deles."

História 2: Tatuagem - Chico Buarque

"Quero ficar no teu corpo
Feito tatuagem
Que é prá te dar coragem
Prá seguir viagem
Quando a noite vem...
E também prá me perpetuar
Em tua escrava
Que você pega, esfrega
Nega, mas não lava...
Quero brincar no teu corpo
Feito bailarina
Que logo se alucina
Salta e te ilumina
Quando a noite vem...
E nos músculos exaustos
Do teu braço
Repousar frouxa, murcha
Farta, morta de cansaço...
Quero pesar feito cruz
Nas tuas costas
Que te retalha em postas
Mas no fundo gostas
Quando a noite vem...
Quero ser a cicatriz
Risonha e corrosiva
Marcada a frio
Ferro e fogo
Em carne viva...
Corações de mãe, arpões
Sereias e serpentes
Que te rabiscam
O corpo todo
Mas não sentes..."

História 3: Cantares 8:6-7
"Põe-me como selo sobre o teu coração, como selo sobre o teu braço, porque o amor é forte como a morte, e duro como a sepultura o ciúme; as suas brasas são brasas de fogo, com veementes labaredas.
As muitas águas não podem apagar este amor, nem os rios afogá-lo; ainda que alguém desse todos os bens de sua casa pelo amor, certamente o desprezariam."

Marcas que causamos, marcas que gostaríamos de marcar e marcas que mudam a vida, assim que vejo as três histórias respectivamente.
Na primeira marcas que impreterivelmente fazemos e recebemos, por momentos impensados ou mal-expressados ou algo do gênero, nosso dia-a-dia, que magoa, que se supera, mas que dói em quem fez e em quem recebeu. Como é sempre bom exemplificar, tenho uma marca muito forte que fiz e que dói em mim até hoje, estava jogando vídeo-game na praia quando meu primo mexeu no jogo que estava fissurado, minha reação foi imediata: "Bruno agora você passou dos limites", até então não percebi nada e era tudo normal, mas a noite meu tio e pai do Bruno, Vander me chamou e me lembrou a cena e vi o quão agressivo fui com uma criança de 5 ou 6 anos na época, por algo tão fútil. Meu primo havia ficado triste, não entendera o que houve e após a conversa me bateu um arrependimento enorme, que sinto até hoje.
A segunda é muito da paixão, do egoísmo, do ciúmes, queremos ser parte de alguém para que essa pessoa não nos esqueça, mostra uma insegurança, tudo o que vemos e fazemos para nos "eternizar" em alguém. Lembra a música do Roberto Carlos, Detalhes, que mais que uma música é uma praga: "Não adianta nem tentar me esquecer".
A terceira é a mais pura e completa, o que vai no coração, também um pouco de insegurança, mas a marca não é só uma tatuagem sobre a pele, é algo profundo, é no coração. Este versículo eu e a Dâmaris usamos no nosso convite de casamento e ficou muito marcado na minha vida, casamento aliás que era a marca ou marco mais importante que vivi até esta terça-feira 10/08/2010.

Às 7:40 da manhã a Dâ avisa: "acho que a bolsa rompeu!". Ligamos para o médico, vamos ao hospital e a obstetra confirma o rompimento, cirurgia marcada para as 11h, muita incerteza, muita emoção, muuuuuuuuuuita espera e começa o procedimento de mudança de estado, deixava de ser filho e passava a ser pai! E o Arthur nasceu: pequeno, perfeito, lindo, tudo mais de bom que possa passar na cabeça de um pai. Veio ao mundo as 12:34 com 49,5 cm e 3,410 kg, já no centro cirurgico abriu o olhinho para ver o que estava ao seu redor...lá estávamos Dâ e eu, emocionados e apaixonados por aquele bebê fruto de um grande amor que vivemos até agora.

Sabemos que ele vai marcar muitas vezes mais a nossa vida, gostaríamos de ser tatuagem, de evitar os pregos, de tudo das marcas acima, mas agora cabe a nós três contruir essas novas histórias!

quarta-feira, 30 de junho de 2010

Filosofia, Sócrates e Jesus

Vou postar alguns comentários sobre filósofos, sobre filosofia, existência. Minha idéia é um por mês e bem superficial para todos entenderem e quem quiser comentar, criticar etc, fique a vontade. Vou fazer uma correlação entre Sócrates e Jesus Cristo, muito semelhantes no ponto de vista ideológico, no meu entender.

Para começar, a filosofia, registrada, aparece na antiga Grécia e com um personagem marcante, Sócrates é um separador desse assunto, pré e pós socráticos. Sócrates nasceu em Atenas em 470 AC e os registros de suas ações foram feitos por seus dicípulos Platão e Xenofontes. E a principal obra que faz referência a ele foi A Apologia de Sócrates. Essa é uma semelhança, seus atos são registrados pelos dicípulos e o mais incrédulos indicam que Sócrates não existiu, foi uma invenção de Platão para dar força a suas idéias. Xenofontes, nessa versão, também teria sido inventado.

Abaixo uma breve análise da Apologia:

A Apologia de Sócrates narrada por Platão é a demonstração do ideal como razão de vida e em conseqüência, a falta deste, como perda do sentido de existir. Preferindo a morte a abrir mão de seus ideais.
Na sua defesa, Sócrates descreve como foi a busca de alguém mais sábio que ele, pois o Oráculo de Delfos afirmava ser Sócrates o mais sábio, entre outras coisas pelos conhecidos "só sei que nada sei" e "conhece-te a ti mesmo". Para isso buscou personalidades conhecidas por ser detentores da sabedoria.
O primeiro foi um político e examinando esse tal descreve: "não importa o nome, mas era, um dos políticos, este de quem experimentava essa impressão. e falando com ele, afigurou-se-me que esse homem parecia sábio a muitos outros e principalmente a si mesmo, mas não era sábio. Procurou então demonstrar-lhe que ele parecia sábio sem o ser. Daí veio a Sócrates o ódio a ele e de muitos presentes.
Posteriormente buscou poetas trágicos, tomando, pois, os seus poemas, dentre os que pareciam os mais bem feitos, lhes perguntavam o que queriam dizer, para aprender também alguma coisa com eles. Mas se envergonhava em afirmar que todos os cidadãos atenienses presentes no julgamento seriam capazes de discorrer sobre os versos quase melhor do que aqueles que o haviam feito e cita “embora digam muitas e belas coisas, não sabem nada daquilo que dizem”. É como viver a situações que tiram a “cortina” que estava entre a realidade e nossos olhos.
E, por fim, aos artífices, porque ele estava persuadido de que por assim dizer nada sabiam, e, ao contrário, tenho que dizer que os achei instruídos em muitas e belas coisas. Em verdade, nisso me enganei: eles, de fato, sabiam aquilo que eu não sabia e eram muito mais sábios do que ele. Mas pelo fato de exercitar bem a própria arte, cada um pretendia ser sapientíssimo, também nas outras coisas de maior importância, e esse erro obscurecia o seu saber.
Ora, dessa investigação, vieram muitas inimizades e tão odiosas e graves que delas se derivaram outras tantas calúnias e foi atribuída a qualidade de sábio a Sócrates, pois que, a cada instante, os presentes acreditam que eu seja sábio naquilo que refuto os outros. Do contrário, Deus é que poderia ser sábio de verdade, ao dizer, no oráculo, que a sabedoria humana é de pouco ou nenhum preço, parece não querer dizer isso de Sócrates, mas que se tenha servido do meu nome, tomando, por exemplo, como se dissesse: Aqueles dentre vós, ó homens, são sapientíssimos os que, como Sócrates, tenham reconhecido que em realidade não tem nenhum mérito quanto à sabedoria, tendo plena noção de sua “douta-ignorância” (“Sei que nada sei”)."
Durante seu julgamento, ao interrogar Meleto, poeta, que como Anito, artíficie e Licon, orador, eram os responsáveis pela acusação, Sócrates descreve este homem como parecendo ser a própria arrogância e imprudência, tendo escrito a acusação por medo, intemperança e leviandade juvenil, vícios dos quais busca se afastar, sendo descrito por Sócrates, que este homem possuía praticamente o oposto das virtudes.
E Sócrates prossegue abordando o tema virtude lembrando que quando fizer o que quer que seja, deve considerar se faz coisa justa ou injusta, se está agindo como homem virtuoso ou desonesto.
"Por toda parte eu vou persuadindo a todos, jovens e velhos, a não se preocuparem exclusivamente, e nem tão ardentemente, com o corpo e com as riquezas, como devem preocupar-se com a alma, para que ela seja quanto possível melhor, e vou dizendo que a virtude não nasce da riqueza, mas da virtude vem, aos homens, as riquezas e todos os outros bens, tanto públicos como privados."
Sócrates, mesmo frente a ameaça de morte, mostrou-se convicto de suas ações descrevendo que “nem mesmo agora, na hora do perigo, eu faria nada de inconveniente, nem mesmo agora me arrependo de me ter defendido como o fiz, antes prefiro mesmo morrer, tendo-me defendido desse modo, a viver daquele outro”. E alerta sobre a decisão do tribunal: “Se acreditais, matando os homens, entreter alguns dos vossos críticos, não pensais justo; esse modo de vos livrardes não é decerto eficaz nem belo, mas belíssimo e facílimo é não contrariar os outros, mas aplicar-se a se tornar, quanto se puder, melhor. Faço, pois, este vaticínio a vós que me condenastes. Chego ao fim”.
E após anunciada a sentença Sócrates delibera sobre a morte como um bem, citando algumas razões: “Qual suponho que seja a causa? Eu vo-la direi: em verdade este meu caso arrisca ser um bem, e estamos longe de julgar retamente, quando pensamos que a morte é um mal.”, “Porque morrer é uma ou outra destas duas coisas: ou o morto não tem absolutamente nenhuma existência, nenhuma consciência do que quer que seja, ou, como se diz, a morte é precisamente uma mudança de existência e, para a alma, uma migração deste lugar para um outro. Se, de fato, não há sensação alguma, mas é como um sono, a morte seria um maravilhoso presente.” e outro trecho do discurso onde diz “Porque, se chegarmos ao Hades, libertando-nos destes que se vangloriam serem juízes, havemos de encontrar os verdadeiros juízes, os quais nos diria que fazem justiça acolá: Monos e Radamante, Éaco e Triptolemo, e tantos outros deuses e semideuses que foram justos na vida; seria então essa viagem uma viagem de se fazer pouco caso? Que preço não serieis capazes de pagar, para conversar com Orfeu, Museu, Hesíodo e Homero?”.
E termina se preocupando com os filhos, pedindo que quando “ficarem adultos, puni-os, cidadãos, atormentai-os do mesmo modo que eu os vos atormentei, quando vos parecer que eles cuidam mais das riquezas ou de outras coisas do que da virtude” e deixa uma mensagem aos juízes: “deveis ter boa esperança em relação à morte, e considerar esta única verdade: que não é possível haver algum mal para um homem de bem, nem durante sua vida, nem depois da morte”.

E o que isso tem a ver com Cristo???

Bom a morte de ambos é através de um julgamento injusto e suas idéias se mantém vivas e atuais até hoje. E Sócrates defende em sua Apologia o conhecimento de si mesmo e a preocupação em ser um homem virtuoso. Na ceia descrita na Bíblia Sagrada, em Coríntios, Jesus fala "Examine-se, pois, o homem a si mesmo, e assim coma deste pão e beba deste cálice." Co 11:28 e "Porque, se nós nos julgássemos a nós mesmos, não seríamos julgados." Co 11:31.

O campo diferente é o da ideologia para a fé, mas o fim é o mesmo ideal, a promessa de salvação é o "prêmio" para quem confia e crê em Cristo, enquanto a última citação que coloquei sobre sócrates diz: "não é possível haver algum mal para um homem de bem". Sendo que esse homem de bem socrático é humilde (sei que nada sei), preocupado em ser virtuoso e que se examina a partir de boas referências, desapego aos bens materiais etc. Se ao invés de fazer pela fé, quiser fazer pelas idéias, desde que a referência seja boa, o mundo agradecerá.